Akhenaton é um dos faraós mais falados da história do Antigo Egipto.
A partir do momento em que a sua
existência foi (re)descoberta, no final do século XIX, e dependendo da formação
e crenças dos que por ele se têm interessado, Akhenaton foi vilipendiado e
enaltecido, continuando a ser o móbil para discussões apaixonadas. Sobre
Akhenaton considerou-se que foi…
…um profundo, mas sincero, místico, precursor do monoteísmo (Arthur
Weigall e James Henry Breasted),
…um ser fisicamente frágil e de formas efeminadas (Alexandre Moret),
… um prisioneiro castrado que as tropas egípcias haviam trazido do
Sudão e que se tornara um rei herético (August Mariette),
… uma mulher tentando fazer-se passar por homem (Lefébure),
… um humanista (WMF Petrie),
… um reformador excessivamente zeloso mas distanciado da realidade
(Adolf Erman),
… um rei racional (Rudolf Anthes),
… um degenerado excêntrico, poeta
de inteligência débil, iconoclasta e
ditador (Donald B. Redford),
… um reformador religioso que feriu a sociedade com o seu fracasso (Jan
Assmann e Claude Traunecker),
… um filósofo (James P. Allen),
… um falso profeta (Nicholas Reeves),
… um adolescente problemático e descontente ( Marc Gabolde),
… um pragmático (John Darnell e
Colleen Manassa).
E estas são, tão-somente, as considerações de alguns egiptólogos, que acederam
a fontes e traçam um retrato do seu hipotético perfil.
A Akhenaton voltaremos, novamente, em breve, partilhando a nossa própria visão sobre o que terá sido a sua vida.
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